A política brasiliense ganha novos contornos nesta terça-feira (29), acontecerá o lançamento oficial da federação União Progressista, fruto da união entre os partidos Progressistas (PP) e União Brasil. O evento, será realizado no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, sela a criação da maior força política do Congresso Nacional — e também impulsiona uma das principais pré-candidaturas ao governo do Distrito Federal: a da atual vice-governadora Celina Leão (PP).
Aliança nacional com reflexo direto no DF
Liderada por Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil), a federação nasce com números expressivos: 109 deputados federais, 13 senadores, seis governadores, mais de 1.300 prefeitos e milhares de vereadores. Essa estrutura robusta garante um amplo poder de mobilização para as eleições de 2026, com impacto direto nas disputas locais, como a do DF.
No Distrito Federal, Celina Leão já conta com o apoio declarado do governador Ibaneis Rocha (MDB) e de boa parte da base governista. Com a nova federação, seu nome ganha ainda mais força, respaldado por uma aliança que promete unir discurso, recursos e tempo de TV em torno de um projeto sólido de centro-direita.
Bancada forte e nominata estratégica
Na Câmara Legislativa do DF, a União Progressista já nasce com uma bancada de três distritais: Pepa e Daniel de Castro (PP), além de Eduardo Pedrosa (União Brasil). Para 2026, a federação montará uma nominata única para as eleições proporcionais, priorizando nomes competitivos e figuras com apelo popular.
Entre os cotados, está o ex-deputado Roney Nemer, que articula seu retorno à CLDF, e o próprio Eduardo Pedrosa, que pode disputar uma das oito cadeiras do DF na Câmara Federal.
Tempo de TV, fundo partidário e unidade de discurso
Além da força política, a União Progressista contará com cerca de dois minutos de propaganda em rádio e TV — um ativo valioso em campanhas majoritárias — e acesso a um fundo partidário alto. Isso garante musculatura financeira e visibilidade, dois pilares fundamentais para campanhas bem-sucedidas.
Outro diferencial está na unificação do discurso político. A federação reduz disputas internas entre os partidos e consolida uma narrativa mais coesa, especialmente no DF, onde Celina Leão poderá apresentar sua candidatura com base em resultados de gestão, apoio institucional e projeção nacional.
Cenário nacional segue indefinido, mas o DF já tem rumo
Enquanto a União Progressista ainda avalia nomes para a corrida presidencial — entre os cotados estão Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tereza Cristina (PP) —, no Distrito Federal a candidatura de Celina Leão já se consolida como prioridade da federação.
A federação chega como uma “bússola no centro da política”, conforme definido por seus líderes. E, no DF, essa bússola já aponta para o Buriti, com Celina Leão no centro de uma das articulações mais estruturadas da eleição de 2026.