A disputa para receber o ITEC Canal Brasil-China, megaprojeto avaliado em US$ 3 bilhões (cerca de R$ 16,5 bilhões), colocou o Entorno do Distrito Federal no radar de investidores internacionais. Entre as cidades cotadas, Planaltina de Goiás desponta como favorita, superando concorrentes como Águas Lindas e Cidade Ocidental.
O município tem se destacado por oferecer condições logísticas, fiscais e educacionais que agradam investidores. Localização estratégica próxima à capital, ambiente político estável e medidas recentes de incentivo — como a redução de impostos em 50% e a concessão de áreas para investimentos — consolidam seu protagonismo na corrida.
Apoio político e aproximação com a China
A viagem do prefeito Cristiomario à China, aliada ao apoio declarado da Confederação Nacional da Indústria (CNI), reforçou a posição de Planaltina no tabuleiro. Além disso, a aprovação do novo arcabouço fiscal e tributário do município dá segurança jurídica aos aportes previstos.
Para além da promessa de crescimento econômico, o projeto prevê capacitação profissional, inovação tecnológica e abertura de canais comerciais diretos com a China. A proposta é transformar Planaltina em um polo de referência nacional no intercâmbio com o mercado asiático, com o respaldo do Governo de Goiás.
Impacto social e expectativas locais
A iniciativa vem sendo recebida com entusiasmo pela população. “Essa oportunidade vale ouro para Planaltina. Vai gerar empregos, e isso faz a diferença para as famílias”, afirma Luiz Moreira, morador da cidade há 12 anos.
Se confirmado, o ITEC deverá atrair mão de obra de outros estados e gerar um ciclo inédito de desenvolvimento no Entorno, colocando a região no mapa dos maiores investimentos internacionais no Brasil.
Transformação em curso
Planaltina já vive um ciclo de crescimento, impulsionado por obras e equipamentos públicos financiados por diferentes esferas de governo. A chegada do ITEC funcionaria como catalisador definitivo, posicionando o município como polo estratégico para grandes empresas e investimentos logísticos.
Com a legislação aguardada para ser sancionada em setembro, os próximos passos definirão não apenas o destino do projeto, mas também o futuro econômico e social da região.


