Após sete anos fechado, o Teatro Nacional Cláudio Santoro (TNCS) se prepara para reabrir ao público com a segunda fase de sua revitalização, que inclui a restauração das principais salas e a modernização completa da estrutura.
Com a autorização do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), a Novacap retomou o processo iniciado em junho, que inclui homologação do resultado, assinatura do contrato e emissão da ordem de serviço, seguindo rigorosamente o cronograma legal.
Fechado desde 2014 por não atender às normas de segurança e acessibilidade, o TNCS vem sendo reaberto aos poucos. Na primeira fase, o foyer, a Sala Martins Pena e os camarins foram restaurados, com reforço estrutural, novas saídas de emergência, melhorias na acessibilidade e instalação de elevador.
O projeto também modernizou as instalações elétricas, hidrossanitárias e cenotécnicas, substituiu cortinas, carpetes e poltronas por materiais antichamas, instalou sistema de climatização e construiu sala para geradores e reservatório de combate a incêndios.
“Estamos animados com o avanço desta fase. O GDF reconhece a importância cultural do Teatro Nacional e quer garantir que ele receba o cuidado que merece”, afirma Fernando Leite, presidente da Novacap.
Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o TNCS vai além de um prédio: “É um símbolo da memória e da identidade cultural do Distrito Federal. Garantir que a segunda fase das obras siga com transparência significa devolver ao público um de seus palcos mais importantes. Nosso objetivo é entregar a Sala Villa-Lobos, a Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy plenamente restaurados.”
O investimento previsto para esta fase é de R$ 315 milhões e contempla o restauro do foyer da Sala Villa-Lobos, da Sala Alberto Nepomuceno, do Espaço Dercy e da própria Sala Villa-Lobos. O contrato será único e integrado, abrangendo desde a elaboração dos projetos até a execução das obras, montagem, testes e pré-operação, garantindo que todos os espaços estejam prontos para uso.
O TNCS integra o Conjunto Urbanístico de Brasília e possui tombamento individual, conforme a Portaria MINC nº 55/2017. A restauração seguirá normas de preservação do patrimônio histórico e artístico, ao mesmo tempo em que incorpora padrões modernos de segurança e acessibilidade, permitindo que o público do DF volte a desfrutar de um dos principais centros culturais da capital.


