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Ambulatório do HRSM oferece atendimento de Fonoaudiologia na área de linguagem

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Crianças autistas com níveis de suporte 1 e 2 fazem fonoterapia uma vez por semana
Jurana Lopes
Tratar os transtornos da fala de maneira precoce é essencial para uma boa comunicação ao longo da vida. Por isso, o Ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) possui amplo serviço voltado exclusivamente para a especialidade de Fonoaudiologia. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.
Atualmente, são cinco profissionais atuando no ambulatório de Fonoaudiologia, sendo cada uma dentro da sua especialidade. São 20h semanais dedicadas à fonoaudiologia adulto; 40h para fonoaudiologia infantil; 10h para disfagia infantil; 10h para teste da linguinha e reabilitação de disfunções orais; 10h para triagem auditiva via encaminhamento regional e 10h para reabilitação de cirurgia ortognática.
“Cada profissional atende uma média de 12 pacientes por dia, totalizando cerca de 528 pacientes mensalmente. A inserção do paciente na agenda é via Central de Regulação. Isso significa que o serviço de Fonoaudiologia disponibiliza as vagas mensalmente e o Complexo Regulador envia os pacientes que aguardam por uma consulta na especialidade”, explica o chefe do serviço de Fonoaudiologia do HRSM, Tarcyésio Sá.
Os atendimentos da fonoaudiologia infantil são voltados para pacientes com alterações de linguagem, como: atraso no desenvolvimento da linguagem oral; alterações na linguagem oral (dificuldade na compreensão e/ou expressão de ideias e pensamentos); alterações na fala (substituições, trocas ou omissões de sons); gagueira (hesitações, bloqueios, repetições); e não entendimento ou não acompanhamento das atividades na escola (dificuldade no processo de compreensão da leitura, na produção da escrita, na elaboração de textos e trocas ou omissões de letras).
Tratamento para crianças com TEA
No atendimento da Fonoaudiologia Infantil, boa parte dos pacientes atendidos são crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Durante a primeira consulta, os pais ou responsáveis são entrevistados para compreender a situação clínica de cada criança.
“Após a triagem, inicialmente o paciente realiza 14 sessões de fonoterapia, com duração de 1h cada. Após esse período, caso a profissional julgue necessário, é ampliado o número de sessões de forma limitada. Se após essas sessões o paciente ainda necessitar de atendimento, é fornecido a ele todos os encaminhamentos necessários para uma nova regulação. Porém, a maioria tem alta por melhora”, informa Tracyésio.
Naiane Ferreira, de 37 anos, é mãe de Alana e de Ana Beatriz, de 5 e 3 anos, respectivamente. As duas foram diagnosticadas com autismo nível 2 de suporte e começaram a fazer fonoterapia no Ambulatório do HRSM. Alana consegue falar algumas palavras e frases, mas Ana Beatriz ainda não fala nada. Toda semana Naiane sai de Valparaíso de Goiás (GO) com as filhas para leva-las até a sessão de fonoterapia no HRSM.
“Elas começaram o tratamento após a Ana Beatriz fazer a frenectomia aqui no hospital. Como ela iria precisar de acompanhamento, expliquei que as duas são autistas e então, a equipe fez a avaliação delas e agendou as sessões de fonoaudiologia para cada uma”, relata a mãe.
Uma vez por semana, as duas meninas são acompanhadas pela fonoaudiologia do HRSM, elas fazem sessão individuais e no final são atendidas juntas.
“Estou gostando muito do atendimento, a equipe é muito dedicada e atende elas duas super bem. A Alana gosta tanto que quando está em casa, mesmo não sendo o dia da consulta, pede pra vir porque quer estar aqui”, conta.
Atendimentos
Segundo Tarcyésio, muitos casos de atraso na fala e linguagem não possuem uma causa claramente identificável. Diversos fatores podem contribuir como, o autismo, prematuridade, desnutrição, falta de interação com outras crianças, problemas de saúde variados e complicações durante o nascimento ou gestação (como falta de oxigenação, permanência em UTI neonatal, diabetes gestacional, uso de substâncias como drogas e álcool).
Além disso, há questões relacionadas ao desenvolvimento psicológico e à situação socioeconômica da família. Em caso de TEA com nível de suporte mais elevado, o paciente é encaminhado via Central de Regulação para o Centro Especializado em Reabilitação (CER), que faz parte da rede SES.
Fonoaudiologia adulto:
• Disfagia;
• Linguagem; Disarstria, afasias, voz patológica, dentre outras demandas fonoaudiológicas,
• Motricidade orofacial e reabilitação pré e pós-cirurgia ortognática.
Fonoaudiologia Infantil:
• Disfagia;
• Reabilitação de disfunções orais e teste da linguinha;
• Exames de triagem auditiva neonatal;
• Acompanhamento a pacientes com TEA;
• Pacientes com condições ou síndromes com demandas fonoaudiológicas, principalmente de aquisição e desenvolvimento de linguagem.
Fotos: Divulgação/IgesDF

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