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Comitê do hip-hop no DF busca representantes da sociedade civil

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A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) abriu um processo para eleger representantes da sociedade civil no novo Comitê Permanente do Hip Hop (CPH2). A iniciativa pretende fortalecer a participação direta de artistas e agentes culturais na definição de políticas públicas voltadas ao movimento hip-hop na capital e na Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride).

O comitê terá oito membros da sociedade civil, com mandatos de três anos, abrangendo diferentes áreas do hip-hop: rap, DJ, breaking, graffiti, batalhas de rima, conhecimento e casas do hip-hop. Sua função é orientar, acompanhar e fiscalizar ações do Conselho de Cultura do DF, garantindo que as decisões reflitam as necessidades reais de quem atua no setor.

Segundo o secretário Claudio Abrantes, o objetivo é ampliar a escuta e o protagonismo dos artistas. “O hip-hop é identidade, resistência e expressão criativa. Dar voz a quem vive o movimento significa criar políticas públicas que realmente representem a comunidade”, afirmou.

Requisitos para participação


O cargo no comitê é voluntário e considerado serviço público relevante. Para concorrer, é necessário:

  • Ter 18 anos ou mais;

  • Comprovar residência no DF ou na Ride por pelo menos dois anos;

  • Ter mínimo de dois anos de atuação comprovada em algum segmento do hip-hop (rap, DJ, breaking, graffiti ou conhecimento).

O edital garante paridade de gênero, reservando quatro vagas para mulheres, e pelo menos uma vaga para pessoas com deficiência, seguindo a legislação vigente.

As inscrições serão realizadas exclusivamente online, de 27 de novembro a 7 de dezembro, por meio de formulário disponível no site da Secec-DF. Os candidatos devem enviar documento de identificação, comprovante de residência e portfólio que comprove sua atuação na cultura hip-hop, como fotos, releases, matérias, cartazes ou outros registros.

Após a análise inicial, será aberto prazo de cinco dias para apresentação de recursos. A lista final de candidatos será publicada no Diário Oficial do DF e no site da secretaria.

A eleição será virtual, secreta e facultativa, restrita aos agentes do movimento. Em caso de empate, os critérios de desempate são: tempo de atuação no hip-hop, tempo de residência no DF e, por último, idade.

Importância do comitê

O CPH2 foi criado para fortalecer a presença do hip-hop na formulação de políticas públicas, conforme a Lei nº 7.274/2023 e a Resolução nº 02/2025 do Conselho de Cultura. O comitê também dialoga com iniciativas como a Política de Valorização do Grafite, reconhecendo o papel estratégico do movimento na vida cultural do DF.

“O comitê é mais que uma formalidade. É um espaço para que os próprios protagonistas do hip-hop decidam sobre ações que impactam suas comunidades. Isso representa um avanço importante para a democracia cultural da cidade”, concluiu Abrantes.

Dúvidas e informações adicionais podem ser solicitadas pelo e-mail comitehiphopdf@gmail.com.

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